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Os incognoscíveis

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Palavras incognoscíveis em sua totalidade

Postado por O incognoscível

Existem algumas palavras que não apresentam correspondente em outras línguas, no tcheco Kundera apresenta os conceitos de litost e kitsch, em nossa língua tem a manjada saudade.
Há muitos anos atrás havia uma propaganda de televisão que com a extensão de nosso país justificava o conceito único desta palavra. Se me recordo bem dizia que só um país com essas dimensões pra entender o que é saudade.
Conheço um grupo de recém jovens, com o perdão do pleonasmo, que utiliza essa palavra sem discernimento, e com certas particularidades na pronuncia. Seria mais ou menos algo assim saudaaaaade.
Como e porque isso começou eu não sei. Se o sentido era realmente o de falar da saudade também não.
O fato é que, essa saudade há que esse grupo se refere, é, de uma forma ou de outra, saudade de algo que não passou. Saudade é falta da completude. É quando quase tudo vai embora e fica só um pedacinho. Só se sente saudade do que está presente.
Esse grupo vai continuar com esse “saudaaaaade” por um bom tempo, e terão saudades quando ele se for. Entretanto, o interessante é que mesmo sendo uma brincadeira, revela uma nostalgia cruel e realista daquilo que se vive por inteiro, mas que a cada momento se mostra mais perto do fim. Saudade é nunca esquecer, jamais abandonar.

Gabriela Rosa

Vou parar de fumar.

Postado por O incognoscível


Outro dia voltando do trabalho para casa, passei na padaria como de costume para comprar um cigarro, e um senhor de idade, uns 80 anos, puxou papo comigo.
-Que isso rapaz tão novo?! Larga isso ai que não vai te levar a nada!!! Eu como todo fumante fiz aquela velha promessa: - pode deixar eu já estou ate parando.
Confesso que não estava nem um pouco a fim de render assunto com o velho, mais foi inevitável, pois a fila do caixa estava grande. Ele começou a falar de um velho amigo que morreu por causa do cigarro, senti certa emoção naquele senhor e comecei a prestar atenção no que ele dizia.

Contou-me que eram amigos de infância e já aprontaram muito juntos e que era a única companhia que tinha desde que sua esposa faleceu.

Conversei com o senhor aproximadamente uns cinco minutos e pude perceber todo o saudosismo que ele carregava, me despedi e sai com a consciência mais pesada que um elefante.

Não deve ser fácil viver com uma lembrança triste dessas. Toda vez que penso nesse fato me pergunto: - Será que no futuro lembrarei de uma pessoa com tanta emoção como aquele velho? E a única resposta que me vem à cabeça é: Claro que sim!

Infelizmente essa é uma realidade que temos que encarar, tudo passa, um amor, um amigo, um familiar, enfim, todos deixaram saudades, assim como eu, o dia que for embora, deixarei saudade a todos que tem um sentimento de carinho por mim.

Enquanto isso o que me resta fazer, é viver e aproveitar intensamente cada momento que a vida oferece, para que no futuro meu saudosismo doa um pouco menos e eu possa recordar com certa felicidade do passado. Da próxima vez que eu me encontrar com aquele velhinho vou dar um abraço nele e envez de prometer quero afirmar: - “ô seu zé parei de fumar!!!”

Thiago Barros

Binômio - O Jornal que virou Minas de cabeça para baixo.

Postado por O incognoscível


HISTÓRIA:

Em1.952, numa Belo Horizonte com pouco mais de 400 mil habitantes de característica provinciana e conservadora, que a história de um Jornaleco que transformaria Minas, começou.

Dois jovens jornalistas do antigo Informador Comercial, hoje Diário do Comércio, José Maria Rabêlo, 23 anos, e Euro Luiz Arantes, de 24, resolveram fundar um jornal, profundamente irreverente, que pudesse chocar, escandalizar e atropelar o conservadorismo mineiro. Buscavam uma maior liberdade de expressão. Queriam um jornal que eles pudessem dizer, mesmo brincando, sobre tudo o que não lhes eram permitidos em outros jornais aos quais trabalhavam.

O nome foi escolhido para traduzir o que os jovens queriam com sua linha oposicionista e de humor político adotados. Esse nome foi baseado num programa do governo de JK denominado Binômio Energia e Transportes. Muito popular no Estado. Com a idéia de realizar um jornal com o compromisso com a verdade, começou por contrapor toda àquela propaganda e mentira divulgadas pelo governo, colocando o nome do Jornal daquilo que eles chamavam de Binômio de verdade: Binômio, Sombra e Água Fresca, que depois passaria a ser conhecido apenas como Binômio.

O INÍCIO:

O jornal não dispunha de redação, nem de empregados. Eram apenas os dois fundadores e uma máquina de escrever, numa república de estudantes de um bairro modesto de classe média em Belo Horizonte.

Os três primeiros números do Binômio foram financiados pelos integrantes do partido UDN e pelo deputado Milton Sales (Ferrinho de Dentista), também da UDN, opositores ao governo. Depois teve que se virar sozinho.

Sua popularidade aumentava e seu atrevimento também.

Podemos considerar que o Binômio passou por três fases:

1ª fase de 1952 a 1956: Com características claramente humorísticas que coincidiu com o governo de JK. Foi uma fase quase que inteiramente debochada. “Um jornal de estudantes que a polícia resolveu levar a sério”, dizia Euro Luiz.

Fase de transição, 1955: O ano de 1955 marcou a transição do Binômio, da fase humorística para a panfletária. O humor continuava sendo seu principal componente, mas as denúncias começavam a ocupar um espaço cada vez maior. As demais imprensas nada publicava sobre os escândalos que ocorriam no Estado.

2ª fase de 1956 até o início da década de 60: Fase panfletária que representou um período duro, com muitas perseguições durante o governo de Bias Fortes. Iniciou a prática de um jornalismo virulento e demolidor, que respondia no mesmo tom cada violência sofrida. As gráficas locais foram pressionadas e impedidas pelo governo de imprimir o Binômio, que passou a ser impresso no Rio de Janeiro até março de 1964 que, com o golpe militar, foi impedido de circular. Em Julho de 1956, o Binômio passou a ser semanal, refletindo seu prestígio ascendente junto aos leitores. Em julho de 1957 passou a circular às segundas-feiras, incluindo um noticiário esportivo. Porém essa inovação duraria pouco tempo.

3ª fase até 1964: o Binômio adotaria uma linha ainda mais voltada para seu momento histórico. Foi considerado porta-voz das campanhas de reforma de base (agrária, urbana, fiscal, de ensino, da saúde) que nada tem a ver com reformas neoliberais do atual governo. Essa fase significou o coroamento de toda a experiência anterior.

ASCENDÊNCIA, GOLPE E QUEDA:

O Binômio, como noutras épocas, passava por grandes transformações e possuía uma das equipes mais talentosas do jornalismo brasileiro. Como Paulo de Castro, Newton Carlos, Hermano Alves e Guy de Almeida, além de colaboradores no exterior e um grande editor, Wander Piroli.

Porém, com o golpe de 1964, o Binômio deixa de circular. Muitos de seus companheiros foram presos e perseguidos. Viveu-se momentos extremamentes difíceis, com pressões e violências de toda ordem.

ERA O FIM...

“Terminava assim a fascinante aventura começada 12 anos antes, na qual o jornal se transformou de uma brincadeira de estudantes em uma publicação de projeção nacional”, citação de José Maria Rabêlo no livro Binômio, edição história do Grupo editorial Barlavento, Armazém de Idéias, cap. 01 – pág. 63.



Thaís Oliveira, Gabriela Rosa e colaboradores.

O sensacionalismo na mídia

Postado por O incognoscível

O sensacionalismo aparece nos meios de comunicação como uma espécie de balança, oscilando em determinado momento para a punição e, em outro, para a transgressão. O veículo, que envereda pelo caminho sensacionalista, chama a atenção para si por meio desses dois fatores: a punição e a transgressão.
Não se trata de um fenômeno novo. É talvez a mais antiga ferramenta para aumentar as vendas de produtos de comunicação e implica em uma opção editorial. O produto sensacionalista baseia-se em uma linguagem específica, que será chamada aqui de "clichê".
Já os veículos apenas informativos - e não sensacionalistas - utilizam-se de uma linguagem que oferece distanciamento, chamada aqui de "sígnica".
Então, em resumo, o leitor percebe que está entrando em terreno sensacionalista quando existe a intenção de punir ou transgredir (às vezes, as duas ao mesmo tempo), tendo como base a linguagem clichê.
O sensacionalismo coloca uma espécie de lupa sobre um determinado fato e o amplia, "sensacionalizando" aquilo que nem sempre é sensacional.
Assim operavam os telejornais sensacionalistas e programas de apelo popular, como o do apresentador Carlos Massa, o Ratinho.
O cinema recorre a artifícios psicanalíticos para atrair o público. O processo é semelhante ao modus operandi dos jornais sensacionalistas. O filme "Tropa de Elite", por exemplo, usa os mesmos recursos de filmes produzidos em Hollywood. É uma cópia verde-amarela de "Robocop".
"É uma notícia às vezes verdadeira, sempre exagerada, freqüentemente falsa. São detalhes de um horrível assassinato ilustrado, com gravuras em madeira de estilo ingênuo. É um desastre, um fenômeno, uma aventura extraordinária. Paga-se cinco centimes e se é roubado", comentava o escritor Gerard de Nerval, em um livro chamado "O Diabo em Paris".
"A leitura de uma reportagem nunca é inocente. E nunca é recebida como 'simples informação'. Quando um veículo de comunicação faz uma campanha em defesa da pena de morte, ao reivindicar o rigor da execução, o público talvez busque eliminar simbolicamente o desejo assassino que ele prova inconscientemente em si mesmo", diz o teórico francês Alan Monestier.
Para um jornal sensacionalista, a notícia do dia, o fait divers, em que se valerá investir, é aquela que traz mais proximidade com o seu público, seja essa notícia o aparecimento de um bezerro de duas cabeças ou o nascimento de um bebê diabo.
Será que vale a pena?

Thaís Oliveira e Gabriela Rosa.

Pensamento

Postado por O incognoscível

Olá´s....
Bem para estreiar o blog, postarei um velho texto de minha autoria, nem sei se ainda penso assim, más achei bem legal isso ter saido da minha cabeça, então guardei ... Espero que gostem!

Acredite,

Milagres existem. Mas não fique o tempo todo esperando por um,

Pois a realidade também existe e às vezes é cruel. Aceite-a.

Destino? Cada um comanda a seu. Faça sua estória.

Lute, chore, sorria, corra, ande devagar, faça por onde,

Tente agradar, desagrade, chute o balde, passe por cima, arrependa-se, peça desculpas.

Faça tudo que puder para seguir o caminho que julgas ser o melhor.

A vida é um grande brinquedo de montar,

Quando as peças não se encaixarem,

Desmonte-as e tente novamente.

Acredite, nunca será tarde demais.

Para conseguir a felicidade,

Dê o melhor de si, Tenha fé, faça o impossível,

Prepare-se para o fracasso, O não reconhecimento é inevitável,

Sua felicidade nem sempre dependerá Somente de você.

Honestidade, sinceridade e humildade, São sinônimos de caráter ou você tem, Ou não tem.

Amor e Amizade são sinônimos de Felicidade, se você os tem valorize-os.

Quando tudo lhe parecer meio perdido, Converse com Deus.

Esse existe e é justo.

Plante coisas boas no jardim alheio, E aguarde com paciência os frutos Do teu jardim.

Thiago Barros